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05/06/2009 13:31:32 :: GORETTI ALBUQUERQUE | |
![]() Um Alerta... ALERTA!!! O que fizeram com nossas matas Bela Floresta quem te devasta? Por que te calas, velha Cascata? Rouxinol triste parou seu canto As borboletas voam em pranto E o homem insano: Tirou seu manto. Abraçada a ti faço um juramento Junto ao teu coração chorar o seu lamento Vejo teus galhos copados como um monumento Por que te sugam te destroem assim dessa maneira? Choro pelo canarinho, o beija-flor e também por ti. Floresta escassa tão desfigurada sou o teu sentir. Minh1alma entristecida se enluta na dor Rios, afluentes, fontes e animais Sou o teu grito nas horas fatais Teu orvalhar expressa o teu clamor Vil animal o homem e suas façanhas Vai ter comigo e com minhas entranhas. Quando criança cobria-me as tranças Braços abertos a me guardar na sombra Meus Piqueniques eu sentada em teu chão A mesa posta os pássaros em canção Saudade e sonhos minha árvore querida Infância linda seiva de tua vida. Quando chegarem os falsos lenhadores Pranteia o orvalho demonstra tuas dores Não percas nunca o manto de tuas cores Luta e reage contra os opressores Confiam em mim e em teus defensores Amando iremos te render louvores. Goretti Albuquerue. |
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04/06/2009 19:37:27 :: GORETTI ALBUQUERQUE | |
![]() Nordeste... Do cabra da peste. Sinto lembranças lá do calor do meu Nordeste Dos galhos secos das caatingas entre os ciprestes Das serenatas da flor silvestre do meu agreste Do assum preto, mandacaru e cabras da peste. Um triste hino cantam as mulheres Em romaria pedindo chuvas, nada interfere Enfrentam a vida até na morte são uns “Alferes” Seu tudo é nada fome e poeira, seu mundo fere. Gente valente sempre contente Nas tempestades clamam bondades Com seus rosários e seus hinários Rogam a Deus por filhos seus. Alegre é o canto do homem do campo Chapéu de palha vai com sua tralha Pro seu roçado já veio à seca, tudo acabado. Em Deus espera logo vem chuva sua dor supera. Clima contrário rompeu barragens vem seu calvário Perdem lavouras, casas e família quanta ironia... De olhos marejados mãos calejadas sofrem calados E numa prece olham pros Céus, não esmorecem. Brilho nos olhos olha seus filhos são seus abrolhos Com dois gravetos formam fogueiras vão do se jeito. País tão belo olhe o Nordeste, povo singelo! Gente sofrida sorri da lida, cabeça erguida. Sou esse povo que recomeça tudo de novo Mesmo sabendo de altos e baixos vão se erguendo Meu coração guarda esse cheiro dos meus irmãos Daqui de longe corre uma lágrima já me consome. Nesse soneto Não quero rimas Mais lhe prometo Tem muitas sinas Vou ver se inverto Faço um enxerto Saio das rimas. Goretti Albuquerque. |
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03/06/2009 20:22:46 :: GORETTI ALBUQUERQUE | |
![]() Não quero mais te Amar. Hoje só falarei das flechas em mim fincadas Pobre Cupido seu posto foi tirado Não soube unir o amor designado Somente as flechas foram disparadas. Andei sentindo dor do que não mais existe Rolam na face lágrimas de saudades Tudo findou mais esse amor persiste Acalentar sonhos de insanidades. É que por todo o caminho eu te busquei Entre soluços retidos em um riso falso Até o meu novo semblante eu moldei Estou precisando remontar meu traço. Era você meu Céu, meu sol, meu Mar! Diante esse fim eu não mais tentarei Por mais que o choro venha a me abalar Não quero voltas e nem mais te amar. Meu sorriso desbotado de Monaliza é por você A mente alvejada de tristeza sou eu Mais é minha a força e a tentativa de sobreviver Em um mundo novo buscarei meu “Eu”. Sou palafita a meio à uma torrente Tentando me conter do desencanto eu vivo Mais sou valente seguirei em frente Hei de esquecer-te amado intempestivo. Bem lá ao fundo do oceano guardarei as dores Tal qual ondas gigantes quebrando acalmarão. Deixando esse poema para os trovadores Quem sabe se algum dia, a dor vire “Canção!” Goretti Albuquerque. |
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03/06/2009 15:56:53 :: LOURDES NEVES CÚRCIO | |
![]() GAIVOTA Pudera eu cruzar o céu qual gaivota Voar livre por todo esse imenso mar Ver o reflexo do sol sobre essas águas Pelo vento incerto me deixar levar! Sem destino certamente eu voaria Tendo o azul do céu e o mar como limite Por uma aura de paz eu me envolveria Para trás todo o lamento eu deixaria! Pudera eu então de vez desvencilhar-me De tudo aquilo que extenua o meu ser Bater as asas num gesto de liberdade Extravasar num grito a dor e a saudade! Gaivota, com você quero voar Bailar ao ritmo das ondas desse mar Imitar a tua graciosidade Desfrutar de toda a tua liberdade! Ave marinha, eu teria a singeleza Da cor branca que envolve tua plumagem E ao pousar na areia eu adormeceria Agraciada pela emoção da viagem! Gaivota, abriga-me em tuas asas Quero viver esse momento alucinante Aventurar-me nesse azul exuberante E contigo voar para bem distante! |
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03/06/2009 07:03:53 :: JOSÉ APRÍGIO DA SILVA. | |
![]() *** SEXTILHA DA VIDA (Em treze sílabas) *** A vida tem os elos da mesma corrente Fuja dos empecilhos, seja consciente. Lembre que você é um cara paciente Sua alma é de Deus, você é um crente. Seus amigos desejam vê-lo sorridente Ore temos em Deus o nosso confidente... Comentário meu: Sextilha da vida em 13 sílabas, não me pergunta se isso é correto, pois, eu não sei responder, posso dizer que são seis versos com treze silabas cada um, rimam nos seis versos com a terminação “ente” considerei a palavra “Deus” uma silaba só e a palavra “seus”, fiquei na dúvida com a palavra os poetas do recanto e demais site que participo. José Aprígio da Silva. “Lorde dos Acrósticos” Águas Lindas de Goiás/GO Terça-feira – 2009/06/02 – 01h40 |
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02/06/2009 17:00:27 :: GORETTI ALBUQUERQUE | |
![]() Lírio do Campo. Vem de mansinho Não tenho pressa Com teu denguinho Já me arremessas. Teu corpo é leito Magia e encanto Vem pro meu peito Meu acalanto. Tudo é pureza Doce paixão Anjo Nobreza Linda canção. Lírio do Campo Sorri pra mim Serei teu canto Sou tua enfim. Olhos ardentes Alma divina Amor latente Sou tua menina. Na madrugada Fusões perfeitas Sou tua amada Entre as eleitas. Goretti Albuquerque. |
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02/06/2009 16:53:23 :: GORETTI ALBUQUERQUE | |
![]() Somos Prometidos. Metade de mim Vem somar comigo Sou o amor sem fim Viverei contigo. Nada é mais bonito Do que o nosso amor Temos o infinito E um amor em flor. Sedução no olhar Doçura em vida Delícia é te amar Sou tua querida. Beija-me de um jeito Tira-me o ar Cola-me em teu peito Louco a me amar. Promessas partidas Marcou meu viver Parte de uma vida Tentei te esquecer. Então o destino Uniu novamente O amor de menino Entre dois viventes. Somos inocentes Somos vagabundos Somos tão carentes Somos de outro mundo. Goretti Albuquerque. |
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02/06/2009 16:45:00 :: GORETTI ALBUQUERQUE | |
![]() Silêncio dos Amantes. Ainda eu não era Tu já eras meu Depois sendo a bela Meu amor foi teu. Antes da chegada Encontrei saída Sendo tua amada Antes de uma vida. No amanhã sou luz À noite a saudade Teu beijo me induz A mais tenra idade. Lágrimas caindo Corpos amassados Amor se esvaindo Beijos tresloucados. Mãos que acariciam Olhos fulminantes Vidas se iniciam No toque de amantes. Meu anjo me escuta Ouves meu dizer Teu jeito me insulta Sou teu bem querer. Amor não comum Amor de valor Que jeito incomum Tem o nosso amor. Sentes meu calor Diz que sentes dor Beija-me com ardor Mata-me de amor! Goretti Albuquerque. |
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02/06/2009 09:39:24 :: Godinho@Godinho | |
DEGRADAÇÃO DA ESPÉCIE O mar engole aos milhares Aviões explodem nos ares Mosquitos esquisitos Levam doenças aos lares Pedras que viram água Águas que viram pedra Homem perdendo o valor Sangue virando moeda Ventos,sol,tempestades Vem e arrasam cidades Crianças nascem sem tempo Velhos encurtam a idade Toda a água do planeta Já está comprometida O ódio excita a violência Falência múltipla da vida Vidas que pedem comida Respiram se contaminando Assistem a despedida O sopro da vida acabando A lua rejeita a visita O sol queima e envelhece O mar a ressaca vomita Terremotos a terra extremesse O vento trás o tormento O ar corroe,apodrece A terra ventre das sementes Sepulta suas espécies O homem maior culpado Insiste acabar com a terra A ira inspirou a violência A ganância gerou a guerra Tudo isso é um alerta Para a degradação da espécie Tudo foi Deus quem criou Pena que o homem esquece Mas ainda não é o fim Deus renova o que consomem A criança que nasce é a prova “Que ainda há esperanças no homem” by:Godinho@Godinho |
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01/06/2009 19:11:57 :: GORETTI ALBUQUERQUE | |
![]() Serei teus... Versos! Venha para ficar... Prometo que nunca deixarei De te amar! Preciso contigo estar... E dividir contigo o brilho Do meu olhar! Quero-te assim... Ardente e infiel tal qual É o meu mundo! Sei que o querer... Também é divisão do amor E assim te quero! Em versos posso... Ser sua musa sua Dulcinéia! Em delírios eu sou! Criar é ter um Universo a conspirar no peito... É ter por ninho o berço de um poeta É adorar um luar! Antes que o Mar bravio... Leve minhas ilusões de amante Abraça-me Oh Amado! Constelações são solos dos Poetas... Onde um Ser lindo escreve, chora e ama Beija-me! Serei teu verso! Os anjos algum dia dirão... Que o “Grão de Areia encontrou sua Estrela!” Então serei o que sobrou dos “Dois!” Goretti Albuquerque. |
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